1. Brilhante...

    22 de março de 2011


    Isto sim, é um jovem com educação...

    PS: Em breve voltarei a este mesmo assunto...

  2. Era tipo Benjamin Button...

    21 de março de 2011

    "Na minha próxima vida, quero viver de trás para frente. Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num “spa” de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois – “Voilà!” – desapareço num orgasmo."

    Woody Allen

    Na minha opinião, faria muito mais sentido...


  3. a Verdade: nua e crua

    20 de março de 2011

    "Um dia, isto tinha de acontecer.
    Existe uma geração à rasca? Existe mais do que uma! Certamente!
    Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos. Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível , dinheiro no bolso . Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada. Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego,... A vaquinha emagreceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música, bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer_coisa_phones ou i_pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

    A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
    Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
    Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento e a duvidosa capacidade operacional.

    Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

    Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

    Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

    Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

    Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

    Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

    Há talento e cultura, capacidade e competência, solidariedade e inteligência nesta geração?
    Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
    Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
    E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

    Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

    A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
    Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.

    Pode ser que nada/ninguém seja assim."


    O Prof. Mário Dâmaso enviou-me este maravilhoso texto por e-mail. Não sei se é dele, mas seja de quem for, este texto é simplesmente genial! A verdade nua e crua! Obrigado ao autor! Este texto merece ser partilhado para que chegue a todos...Para que a consciência pese...

  4. Uma das boas ideias...

    10 de março de 2011

    ...que passam despercebidas na Comunicação Social. Ah, aposto que o Governo nem sabe disto...


  5. Agora muito se tem falado da Geração à Rasca, a geração dos 500€, que é preciso mostrar o nosso descontentamento para com este estado de coisas...Que o poder de mudança está nos jovens, etc. Tudo bem. É bom lutar por alguma coisa...Mas, na minha óptica, aquele protesto de sábado, dia 12, vai ser mais um "protestozito" que não vai dar em nada. Aquilo não vai adiantar de nada. Estou a ser pessimista, eu sei, mas é o que eu penso. O protesto não vai mudar os políticos que temos, não vai mudar as politicas a que temos assistido até agora, não vai alterar o comportamento do parlamento. Vamos continuar a ouvi-los a dizer "é preciso apertar o cinto" e depois anuncia-nos mais umas quantas medidas de austeridade, etc.
    "Então, já que estás armando em espertinho, diz lá o que propões?"
    Não é com "protestoszitos" que se mudam as coisas...É com uma revolução! Mas a sério!
    "Lá estás tu com as ideias estapafúrdias!"
    Não é um revolução à 25 de Abril, é um revolução estrutural da maquina governamental!
    "E como é que se faz isso?"
    Não é com protestos onde a "geração à rasca" quer é aparecer (ainda por cima ao sábado). É com um ideia bem estruturada e que se possa apresentar a toda a população para que finalmente abram os olhos!

    Por isso cá vão as minhas 10 ideias para reestruturar a máquina governamental:

    1. Avançar, finalmente, com a Regionalização (ele há cada coisa! Vejam o que descobri na Wikipédia, sim a Enciclopédia que todos nós consultamos)
    2. Reduzir o número de autarquias e freguesias
    3. Reduzir o número de deputados e o seu salário e, de seguida, acabar com as suas "exageradas regalias", como por exemplo a de um deputado com doze anos de serviço tenha direito à reforma por inteiro...
    3.1 Abolição de quaisquer ajudas de custo, subvenções, subsídios ou quaisquer outros custos adicionais ao salário (aplicam-se aos salários pagos pelo Estado)
    3.2 Redução do salário de autarcas e vereadores para metade do actual
    3.3 Redução da frota automóvel do estado para metade da actual com progressiva redução para 1/3
    4. Acabar com a lei que permite acumular (há quem tenha reforma de deputado, gestor, ministro, etc) várias reformas e definir um "tecto" para as reformas (Olhem aqui)
    5. Manter no estado as empresas dos sectores estratégicos, ( agua, luz e transportes públicos ) podendo-se privatizar o resto.
    6. Criar um tecto salarial para os gestores públicos (não podem ganhar por ano mais do que o Presidente da República) Ah e controlar as regalias e os tão apetitosos prémios
    7. Fortalecer o sector bancário e coloca-lo, através de regulação apropriada e eficaz ao serviço das empresas e comunidade, visando o desenvolvimento homogéneo do país. (URGENTE! Há grandes ideias que caem por terra porque os bancos não querem emprestar dinheiro...)
    8. Rever os conteúdos do secundário (e os do Ensino Básico) e perceber porque os manuais mudam todos os anos, e pior, os manuais não são iguais em todas as escolas...
    9. Reestruturar todo o sistema de ensino e rever o sistema de pagamento de propinas no Ensino Superior
    10. Apoiar (mesmo!) a Ciência e a Inovação (sim, por daqui é que saem as verdadeiras ideias que podem colocar Portugal na vanguarda! Vejam a NS (que vem com o Jornal de Noticias ou Diário de Noticias) de dia 5 de Março)
    11. Apostar fortemente na Cultura
    12. Reestruturar os apoios da Agricultura e Pescas (são sectores fundamentais em Portugal. Temos um potencial enorme! Porque vamos tentar copiar os alemães naquilo em que não somos bons? Temos de marcar a diferença naquilo em que realmente somos excelentes!)
    EXTRA:
    13. Olhar para o mar como fonte de rendimento (nós temos a maior ZEE (Zona Económica Exclusiva) da Europa! Ou seja ninguém tem mais mar em "seu poder" do que Portugal...No entanto só se pensa no mar por causa das praias...
    14. Reestruturar todo o aparelho das Forças Armadas Portuguesas. Não sei porquê mas aqui parece-me fundamental mexer...Apesar de ser algo difícil de se conseguir...


    E aí ficam as minhas 12 + 2 ideias para reestruturar Portugal...Pequenas ideias que podem fazer muita diferença...Mas os políticos estão interessados noutras coisas...


    PS: Já agora ficam esta e esta ideia...



  6. Canino. O melhor filme que vi nos últimos tempos (o Motaz diz que o V for Vendetta vai entrar logo para o top...E sim, eu ainda não vi...). Gostei do Black Swan e de outros que todos nós ouvimos falar de uma forma exageradamente excitada (ah eu ainda não vi Inception, esse "grande" filme...). Mas não é isso que eu gosto no cinema...Não é o cinema de massas que me "completa" (bonito isto hein?)
    Kynodontas ou Canino em Português, do jovem realizador Yorgos Lanthimos, é um estudo filosófico, sociológico e antropológico, magnificamente bem conduzido, sobre a condição humana: a eterna dicotomia entre a prisão física, intelectual e sentimental e os puros instintos de as combater, a aflição da sobrevivência. Algo inevitável e inafastável - a propulsora curiosidade e sede de conhecimento do Homem, que o tem feito sair do escuro e das trevas, século após século. Um hino a algumas das reflexões mais profundas que a nossa espécie alguma vez fez.

    Kynodontas é INACREDITÁVEL. É tão fora do convencional que eu fiquei ferido ao vê-lo... Não. Não é filme oportunista indie com fotografias “artísticas” ou edição estilísticas. É um filme bem convencional na estrutura narrativa, fotografia, etc. Mas NADA convencional na história que se propõe a contar...

    Uma casa de classe média, isolada do centro abriga uma família. Pai, mãe e 3 filhos adultos. A mais velha tem cerca de 30 anos, um homem de vinte e poucos e a mais nova de vinte e poucos também. Até aí tudo bem. O que começa a ser estranho é que ninguém, excepto o pai, sai para fora dos muros da casa. O “sistema” de vida da família é feito por regras próprias imposta pelo pai, uma língua própria e o total isolamento do mundo exterior. Os 3 filhos nunca viram o mundo onde nós vivemos. O mundo deles é o criado pelo pai. São adultos-crianças. Com comportamentos bizarros que seriam naturais a um homem que nunca viu nada fora da cerca...Um mundo onde desejam que os aviões caiam para fazer colecção deles...Onde os gatos são autênticos predadores que matam pessoas, os animais mais perigosos do mundo, e que se eles saírem para fora dos muros, os gatos matam-nos..."Se estiverem aqui dentro, estão protegidos."


    Todo o mundo como nós o conhecemos não existe aqui. O filme desconcertou tudo. "Matou" toda a ordem moral das coisas...
    Não dá para explicar muito mais do que é este file sem contar spoilers. Não o vou fazer...Vou deixar o resto para vocês...

    Não é filme. É uma experiência fora dos padrões. É cinema de verdade. Tornar-se-à uma obra prima...




    TRAILER:



    Para os interessados aí fica o link para download ou o link para ver on-line. E sim, este blogue é a favor da partilha de ficheiros...


  7. Esta música faz parte do Mixtape dos Orelha Negra e é cantada pelo MC Valete...
    Eu vou se sincero, os MC's, os vulgos rappers, nunca me prenderam muito a atenção porque de facto eu nunca tinha ouvido nenhum...Tinha, mais uma vez (tal como tinha com o Sam The Kid), que estes tipos falavam de coisas do tipo "a vida nas ruas é lixada por isso é que matamos e roubamos" cenas à americana e com um redondo 0 em conteúdo...Enganei-me, mais uma vez. Valete, o maior MC português, é um Fernando Pessoa dos tempos modernos...Ele escreve para todos...Escreve para todos aqueles que se sentem angustiados com a sua existência. Escreve para quem continua cheio de questões na sua cabeça. Escreve para os que realmente sofrem com as desigualdades...Não cai em caprichos parvos e idiotas...É um contador de histórias, histórias verdadeiras...Esta música é um verdadeiro tributo aos rappers portugueses que são totalmente discriminados no panorama musical português...É mais bonito gostar de certas bandas norte-americanas que tocam nos subúrbios de Nova York...Dá um ar intelectual...Quando temos alguém que faz letras que encaixam como uma chave na sua fechadura (não foi a melhor metáfora, pois não?)...
    Este som foi uma injecção de esperança para mim...Porque apesar de todas as dificuldades, vale a pena lutar. Porque se tivermos monstros na cabeça, eles devem sair e deixar-nos caminhar...


    PS: Eu percebo que este estilo de música não seja apreciado pelas grandes massas, eu próprio não sou um grande fã, apenas estou a tirar o chapéu a estes senhores que sabem verdadeiramente o que fazem e que cada palavra sua é um murro no estômago dos demais mortais. Por isso um grande obrigado a todos os MC's a.k.a Rappers nacionais.

  8. trouxeram-me novos mundos....

    4 de março de 2011

    Sim, trouxeram-me novos mundos...Há uns tempos descobri um grupo chamado "Orelha Negra". Ao principio estranhei um pouco porque não sou um fã condicional do Sam The Kid (mentor deste grupo, vá). Fui com aquela sensação do tipo "vamos ver o que sai daqui...". Como gosto de estar sempre a par das novidades musicais do panorama nacional, quase me sentia "obrigado a provar" Orelha Negra...
    Sabem aquele verso do Fernando Pessoa "primeiro estranha-se depois entranha-se"? Foi mesmo isso que aconteceu comigo...Estes senhores começaram a fazer parte da banda sonora da minha vida...Todos os dias acordo e tenho de ouvir M.I.R.I.A.M, A Memória, Bairro Blue, A Força da Razão, 961 919 169, Lord, We're Superfly, Saudade, A Cura, Tripical, Tanto Tempo, Futurama, Since You been Gone...
    O dia não é dia...Eles vêm do futuro onde já não é preciso existir uma voz para nos arrepiar...São os Orelha Negra. Obrigado. Good bless your music 'cause your music bless me...





  9. o ínicio de uma nova era

    3 de março de 2011

    Já estive em muitos lugares onde fui feliz, tipo o Zé Carlos Malato. E já estive noutros onde não fui nada feliz...Há sítios que me marcaram (e marcam), e outros que nem por isso. Há passado, presente e futuro. Como tal, vou largar todo o passado e concentrar no presente e futuro. Porque este me traz muitos desafios que eu ainda não sei bem como os enfrentar...Não quer cair na "coisa" mas...A ver vamos. Vamos começar a traçar um futuro melhor (pelo menos eu quero...Mas nem sempre tenho a certeza que consigo). Levanto-me e luto...



    PS: Isto foi uma nota mental para me desprender, digamos assim, de coisas como esta, esta, esta, esta e finalmente esta...Elas foram parte de mim, descreveram parte de mim...Não é que agora esteja diferente, mas estes espaços fazem parte do meu arquivo...