1. Ai Margarida

    23 de julho de 2011


  2. A (des)União Europeia

    18 de julho de 2011

    As bases da construção europeia estão a ruir. Quer dizer, eu desconfio que elas nunca tenham sido construídas com bom material. Talvez tenham pegado em argila e tenham feito 2 ou 4 “postes” em vez do normal aço e ferro. Eu sei que na altura – 1951 – era chato estar a pensar em boas bases europeias. O irónico desta situação é que, aquela que hoje conhecemos como União Europeia, começou por se designar por Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Devem se ter esquecido disso, de certeza. Eram os indícios da doença de Alzheimer (ou não, pronto). Ao longo dos tempos, a Comunidade foi crescendo em membros, foi mudando de nome e foi mudando de objectivos primordiais. Em 1971, com a assinatura do Tratado de Roma, a até então CECA passou a designar-se de Comunidade Económica Europeia (CEE) e tinha a finalidade de estabelecer um mercado comum europeu. Os Estados signatários foram França, Itália, Alemanha Ocidental (na altura, apenas a República Federal Alemã, e não a República Democrática Alemã) e os três países do “Benelux” (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo). O tratado estabelecia um mercado e impostos alfandegários externos comuns, uma política conjunta para a agricultura, políticas comuns para o movimento de mão-de-obra e para os transportes, e fundava instituições comuns para o desenvolvimento económico. Tudo muito bonito. Andaram assim, os 6 rapazes da vida airada, durante 2 anos até 1973, portanto. Nesse ano, o Reino Unido, Irlanda e Dinamarca adiram à CEE. Entretanto, anos mais tarde adiram a Grécia (1981), Portugal e a Espanha (1986). Mas não vou estar aqui a colar mais coisas da Wikipédia que até parece mal. Passando à frente.
    A Europa estava de facto a crescer. O sonho de ver o continente mais velho do mundo todo unido estava a tornar-se realidade para os idealistas da união da Europa. Mas não se mediram actos e consequências deste sonho. Em 2004, assistimos ao maior alargamento que a UE viu na sua história: em 2004 uma carrada de países entraram para a União Europeia. Na minha opinião, nenhum deles (e até mesmo Portugal) estava preparado para fazer face às “exigências” dos fundadores. “E porque isto, e porque aquilo. Têm de ser X e Y”. Foram dados fundos, eu sei bem. Mas não houve um controlo rigoroso deles. Davam os fundos aos países sem eira nem beira e eles que o usassem da melhor maneira…Errado, tudo errado! Não somos todos iguais! A mentalidade portuguesa ou grega não tem nada a ver com a finlandesa! Por isso é que deviam de existir critérios rigorosos para que os fundos não se perdessem em mãos de tipos como o Cavaco Silva! Portugal era forte na agricultura! Porque a mandaram destruir? O objectivo, é tornar a Europa num continente forte e realmente igual em todos os aspectos! Fazer deste continente uma COMUNIDADE! E por isso mesmo, devia ter sido feito um esforço pelos países mais ricos para ajudarem aqueles que não são tão ricos, que os ajudassem, de facto, a entrar nos “eixos europeus” e isso não aconteceu! E porquê?
    Afinal o que se passou com a Grécia? O que se passa em Portugal? É tudo uma questão de fundos…E já que não se aproveitaram bem os fundos por culpa nossa e falta de sensibilidade dos “grandes”, vamos lá ajudar os probrezinhos para que eles nos comprem armas! E não sou eu que o digo:



    A Europa nunca será a comunidade que se idealizou. Tem coisas muito boas. Mas nenhuma delas tem a ver com a cooperação e estabilidade económica e a coesão económica e social enquanto os interesses falaram mais alto que o bem comum. Se calhar, estou a pedir muito.

  3. Nunca te aconteceu?

    12 de julho de 2011

    Não dormir porque precisas mesmo de falar contigo próprio?
    Abrir a porta do guarda-fatos e falares sobre ti e para ti para o espelho?
    Ouvires milhares de vozes aqui, ali e no canto do ouvido esquerdo?
    Queres silêncio e não consegues tê-lo? A casa está a dormir, o asfalto também está a passar pelas brasas e mesmo assim não consegues ter silêncio?
    O que se passa? Que perturbação é esta? Deixa-me falar comigo! Deixa-me!

  4. Derivado dos factos de cenas.

    10 de julho de 2011

    Não. Não faz nenhum sentido aquele título em cima. Fica mal eu chegar aqui ao Fula passados aí uns 34 dias desde da última vez que escrevi aqui com regularidade e vir pedir desculpas por estar ausente, até porque da minha vida pessoal sei eu e não vou estar aqui a contá-la para mim próprio (o único leitor do blogue) porque eu já sei de tudo, como está claro. Se bem que às vezes é bom um tipo escrever aquilo que sente ou isso para que deite cá para fora as coisas. Mas não me apetece agora. As batatas que comi ao almoço estão a bater bué no intestino e não estou para cagar tudo agora. A Mafalda, a rapariga d' "o meu amor é glandular", diz que as pessoas devem saber das nossas merdas, temos de deitar as nossas merdas cá para fora. Ela tem toda a razão, de facto. Mas há certas merdas que não convém que cheguem sequer à pia ou isso. Ficam só dentro do ânus ou algo parecido.
    A conversa está a cair na merda, na verdade. Por isso vou-me despedir com um até breve. O Fula vai estar aqui para vos azucrinar (1) o juízo.

    (1) Importunar, molestar, maçar

  5. Finalmente, a verdade.

    7 de julho de 2011

    Para que servem as agências de rating? Tal como tinha dito aqui.