1. A arrumar a lixeira que ia pela minha despensa na prateleira nº 3, a minha portanto, encontrei um interessante recorte de jornal (entre milhares deles, revistas e bilhetes de cinema e teatro antigos. Sim, eu guardo cenas destas):

    "Trabalhando-se com as pessoas e famílias, chega-se à conclusão de que se nota que os membros das famílias portuguesas estão cada vez mais frios, já não existe carinho, já não se valorizam as qualidades.Só se ouvem criticas, só se apontam defeitos e erros. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastadas, valorizando os defeitos dos outros. Por isso, não duram os relacionamentos de hoje. As pessoas deprimem e vivem cada vez mais tristes. A ausência do elogio está cada vez mais presente nas famílias nacionais, sobretudo nas classe média e alta. Já não se veem homens elogiar as mulheres e vice-versa, não se veem chefes a elogiar o trabalho dos seus subordinados, não se veem mais pais e filhos a elogiaram-se...Só se veem pessoas fúteis valorizando artistas novelescos, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro. A ausência de elogio tem afectado muito as famílias. A falta de diálogo dos seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentes e levem essa carência para dentro dos consultórios. Acabam os seus casamentos, acabam por procurar noutras pessoas o que não conseguem dentro de casa. É preciso (re)começar a valorizar as nossas famílias, amigos, alunos, professores, subordinados. Elogiemos o bom profissional, a bpa atitude, a ética, a beleza das nossas parceiras, o comportamento dos nossos filhos, mas também nos nossos velhos. Quantas pessoas não podemos fazer mais felizes, elogiando-as de alguma forma? O elogio ainda é gratuito..."

    Portuasas in Jornal de Notícias de um dia qualquer.

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